Thursday, July 27, 2006

vou a caminho...


Trio Rabih Abou-Khalil & Joachim Kühn Líbano / Ale.
Grande música de fusão, entre o jazz e a tradição árabe.


27 de Julho, Sines - Castelo, 23h00. NOS ANOS 60 e 70, a capital do Líbano, Beirute, era uma das mais belas e cosmopolitas cidades do Médio Oriente, com salas cheias para ver as maiores estrelas do mundo. Rabih Abou-Khalil foi criado nesse ambiente, onde se ouviam em liberdade todas as músicas. Quando chega a guerra e essa realidade morre, Rabih emigra para a Alemanha. Aí, junta ao conhecimento do alaúde árabe que trazia de criança a formação clássica e o interesse pelo jazz. Tal como se cruzavam na velha Beirute, essas músicas tornam-se uma no processo criativo de Abou-Khalil, uma das maiores figuras da fusão jazz actual. Sempre em busca de novas experiências, o mestre libanês apresenta-se no FMM com o pianista Joachim Kühn, nome cimeiro do jazz europeu, e o percussionista americano Jarrod Cagwin, para tocar e improvisar sobre o repertório de “Journey to the Centre of an Egg”, tido como seu álbum mais aventuroso até à data. Numa união improvável mas feliz, alaúde, piano e percussões criam em Sines um divertimento entre o humor e a meditação, para ouvidos atentos a uma música de prazeres subtis.



The Bad Plus EUA
O trio mais irreverente do jazz contemporâneo.


28 de Julho, Sines - Castelo, 23h00. HÁ POUCOS géneros de música tão capazes de se transformar quanto o jazz, mas às vezes é preciso provocá-lo um pouco para que não se esqueça de que foi também por não se levar demasiado a sério que se tornou grande. Humor, energia e total ausência de complexos são bom pontos de partida para caracterizar The Bad Plus, o trio americano formado em 2000 que está a trazer novos públicos para o jazz e, segundo a crítica, ocupa a vanguarda na procura de novos caminhos para o género. Composto por Reid Anderson no contrabaixo, Ethan Iverson no piano e David King na bateria, The Bad Plus não fingem que não vivemos todos rodeados de pop-rock, da sua atitude, das suas melodias. O seu jazz está repleto de covers de grupos como Nirvana, Black Sabbath, Blondie ou Aphex Twin, mas é sobretudo na paixão com que é tocado que se nota o contributo de outras músicas populares. O resultado não é um jazz mais simples por dialogar com o rock ou a electrónica, é um jazz acústico ainda mais complexo e sem concessões, tocado por três virtuosos. O Castelo ama coisas novas que o façam vibrar. Tudo a postos.
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Jean Claude e o veleiro maravilha...

+ tichas


violino

o encontro do caminho, para o Tá

Beatriz

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...na aguda




...depois de uma tarde de ressono à beira mar na praia da aguda, a caminho do aquario pela beira da praia para um cafezito, aparece mesmo do meu lado esquerdo uma janela misteriosa numa casa de pescadores. Uns troncos, uns ouriços,umas estrelas e conchas, ...espreitei um pouco mais, frascos com tintas, pinceis, coisinhas e mais coisinhas, fios, cordas, ... um senhor, o marido da D. Rosário, sentado no muro da praia, convida a entrar e ver a exposição... entrei no atelier... fabuloso... purpurinas, cores e pós, redes, colas, trabalhos semi acabados... segui para o espaço caricato e "arranjadinho", a exposição dos trabalhos da D Rosário com 63 anos... Incrivel!!! a ver...

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