da aninha com flores e beijos
Bolha de ar…
Conta-se da terra, das claridades e dos astros. Dos seres sobrevoados dos mares, conta-se dos lugares fantasiados, ainda enlameados ainda branqueados de primaveras. Conta-se da vida, das mortes sobre os céus. Dos sonhos presos aos olhos, dilatados nos medos humanos, conta-se dos bichos de dentro, habitados por segmentos de pássaro, rapino ainda à coisa terrena. Conta-se dos sertões, do negrume das árvores quietas, das chuvas presas dos rostos, dos retratos emoldurados da saudade, de um tempestuosa memória ainda dançante. Conta-se dos ciclos, dos circulantes dias perfeitos, amontoados de instantes, de olhos prados. Dos velhos bailarinos das mãos, do desejo a névoas, conta-se poesia, por um trovador a cores de sombra. Conta-se do amor, dos rios e dos mares, dos centros moribundos, conta-se do passado aos presentes chegados. De uma pele, conta-se do corpo, ora negro ora claro, ora branco ora rei. Conta-se dos seres iluminados, daquelas criaturas de braços largos, conta-se do horizonte, dos universos repletos de lamas. Conta-se do verbo, das passeatas humanas, das flores e da paisagem. Conta-se de nós…
Conta-se da terra, das claridades e dos astros. Dos seres sobrevoados dos mares, conta-se dos lugares fantasiados, ainda enlameados ainda branqueados de primaveras. Conta-se da vida, das mortes sobre os céus. Dos sonhos presos aos olhos, dilatados nos medos humanos, conta-se dos bichos de dentro, habitados por segmentos de pássaro, rapino ainda à coisa terrena. Conta-se dos sertões, do negrume das árvores quietas, das chuvas presas dos rostos, dos retratos emoldurados da saudade, de um tempestuosa memória ainda dançante. Conta-se dos ciclos, dos circulantes dias perfeitos, amontoados de instantes, de olhos prados. Dos velhos bailarinos das mãos, do desejo a névoas, conta-se poesia, por um trovador a cores de sombra. Conta-se do amor, dos rios e dos mares, dos centros moribundos, conta-se do passado aos presentes chegados. De uma pele, conta-se do corpo, ora negro ora claro, ora branco ora rei. Conta-se dos seres iluminados, daquelas criaturas de braços largos, conta-se do horizonte, dos universos repletos de lamas. Conta-se do verbo, das passeatas humanas, das flores e da paisagem. Conta-se de nós…
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