Tuesday, July 04, 2006


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mariamente...
30 de Junho no Teca


[…] O meu primeiro professor, Andrés Dáquila, era na realidade um pianista que tinha algumas noções de bandoneon. Ensinou-me o elementar: a distribuição das notas pelos botões. Hoje compreendo a minha reacção de criança: é difícil apaixonarmo-nos pelo bandoneon. As teclas ficam num dos lados;são um tanto misteriosas. Não conseguimos vê-las. No piano, as teclas encontram-se diante do músico. O violinista olha constantemente para as mãos. O mesmo se passa com o baixista e o percussionista. No caso do bandoneon, mal conseguimos ver os dedos.
Muitas coisas aconteceram na minha vida desde que o meu pai me deu esse presente. O bandoneon tornou-se para mim algo mais do que um simples instrumento musical. Por vezes, acho que é o meu psicanalista: começo a tocar e esqueço-me de tudo o resto. […]

Astor Piazzolla

sem dúvida muito bom, muito bem tocado e cantado.
Bem mais forte a presença e a voz da Maria Viva, pena algumas soluções cénicas mais "vulgares".
Parabéns aos musicos!!

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